Como pássaro que chora engaiolado
Um triste canto que encanta o amanhecer,
A desventura de seu breve acontecer
Que entoou toda tristeza do passado.
Teve da vida o seu voo assassinado,
Porem suas asas não deixaram de bater,
Vão dançando por seu canto amargurado,
Se despenando a cada som do seu sofrer.
Aqui eu preso na ripa que me segura,
Canto aos pios meu penar e minha solidão.
Assim que vejo a sombra do sol poente.
Hoje meu canto sente a falta da emoção,
Triste o canto que me invade e me tortura,
Ao sentir reviver o amor da gente.
Rejane Alves
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