Quando o vento toca leve a densa bruma,
É que eu me deságuo em prazer no teu abraço,
Aconchego-me no calor de teu regaço,
Até então que meu cansaço se consuma.
Contento-me do teu gosto em fina espuma,
E no ébrio teus cabelos em embaraço,
Fustigando-me a pele, te satisfaço,
E ao final, meu corpo leve como pluma.
Essa essência que trafega com teu alarde,
Convence-me a cada instante de loucura,
Permanecendo o corpo santo enquanto arde.
Na vastidão de meu pecado, assegura.
Então tu és total entrega e minha jura,
No amanhecer que te imploro ao fim da tarde.
Rejane Alves
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